Simpósio Integrado de Matemática reúne acadêmicos de vários cursos

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O Simpósio Integrado de Matemática (SIGMAT), realizado na última semana (30/09 a 04/10), reuniu acadêmicos e professores dos cursos presenciais e a distância de Licenciatura, Bacharelado e do Mestrado Profissional em Matemática, assim como outros cursos da Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG). O evento ofertou palestras, minicursos, apresentação de trabalhos, exposição matemática e um torneio de derivadas. As atividades aconteceram no Hall Tecnológico, no Bloco L e na Central de Salas do Campus Uvaranas da UEPG.

O coordenador do Simpósio e professor do Departamento de Matemática e Estatística, Marcos Teixeira Alves, explica que a grande novidade desse ano foi a premiação dos melhores trabalhos apresentados. “Contamos com um número expressivo de inscrições em relação aos anos anteriores: em torno de 110 inscritos e 33 trabalhos”, conta. Quanto às outras atividades, Marcos avalia que o evento foi um grande sucesso. “Também tivemos um recorde de duplas inscritas no Torneio de Derivadas, com 21 duplas, não só dos cursos de Matemática, mas também Engenharia de Computação e de Software”, ressalta.

Premiações

Os autores premiados pelos seus trabalhos foram, na área de Ensino de Matemática, Rodrigo Felipe Alessi, Natã Mainardes Fernandes, Rebeca Maria Eleutério da Luz e Matheus Henrique Pawlak Silva; na área de Probabilidade e Estatística, Gustavo Murilo de Mattos; e na área de Matemática, Fátima Elis Cruziniani, Matheus Erevaldo Krüger Gebeluca, Patrício Dias Cardoso dos Reis, Diogo Leonai Marques de Souza. No V Torneio de Derivadas de Ponta Grossa, a dupla “Por no gráfico com calma e persistência”, composta por Leonardo Andrade de Matos e Danyel Silva Gavet, da Licenciatura em Matemática, levou o primeiro lugar.

Em uma revanche da final da última edição, Leonardo e Danyel derrotaram a dupla “Rumo ao Ponto Crítico” (Cauan Cardozo da Costa e Elton Mateus Neves, da Licenciatura em Matemática), que havia os derrotado no ano passado. O pódio foi completado pela dupla “d/dt erivada instantânea”, formada por João Vitor Moreira da Silva e Gabriel do Espírito Santo, acadêmicos de Engenharia de Computação, que venceram a disputa pelo terceiro lugar. A dupla Rafael Adriano Ferreira Elesbão e Bruno Ribeiro Graciano foram reconhecidos com o nome mais criativo da competição, com “À Deriva e cansados Integralmente”.

Minicursos aliam teoria e prática no ensino de matemática

Uma das principais atividades do VII Sigmat da UEPG foram os minicursos ofertados aos participantes. Ao todo, quatro atividades diferentes contribuíram com essa formação acadêmica: Origami e Geometria – um encontro prático, ministrado pela professora Margarete Aparecida dos Santos e pela aluna de licenciatura Yasmin Fernanda Heldt; Introdução sobre uso ético de Inteligência Artificial na Educação e Pesquisa, com Emerson Blum Corrêa; Filosofia clássica e matemática sob uma perspectiva educacional, com o professor Pedro Jeferson Miranda; e Malba Tahan e o controle da intuição para resolução de problemas – o porquê de algumas pessoas resolverem problemas melhor do que outras, com Rafael Adriano Ferreira Elesbão, Paula Soares Domingos e Giane Correia.

Sobre o minicurso de Origami, a professora Margarete destaca que o objetivo foi trabalhar as dobraduras para que no momento do ensino as crianças consigam compreender melhor as figuras geométricas mais básica, como triângulo, quadrado, pentágono, hexágono. “Em vez de só construir com lápis, régua, compasso, eles podem trabalhar com uma folha e conferir as medidas da figura e identificar as principais propriedades. Assim, os professores e futuros professores desse minicurso poderão trabalhar com as crianças em sala de aula de uma forma diferente que não seja tradicional”, destaca.

Ela disse ainda que atividades como o Origami podem envolver ainda mais as crianças, além de ser uma forma de trabalhar sem os livros didáticos e, principalmente, sem o celular de forma mais lúdica. “As crianças gostam de criar, de inventar. Então, ao trabalhar com dobraduras de papel, que é algo que todos já devem ter feito um chapeuzinho de papel, um barquinho, um aviãozinho, é possível abordar o estudo da geometria”, finaliza a professora Margarete.

Texto: William Clarindo e Tierri Angeluci | Fotos: Fabio Ansolin e Tierri Angeluci


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