Todo dia, uma média de 07 crianças vêm ao mundo diariamente no Hospital Universitário Materno Infantil da Universidade Estadual de Ponta Grossa. Em fevereiro, o pronto atendimento obstétrico realizou mais de 10.100 consultas. Essas crianças e mães contam com uma equipe de profissionais que são referência na região e uma dessas profissionais é a técnica de enfermagem Tatiane Tinin.
Tatiane, que tem um filho de 16 anos, ajuda as mães e as crianças nos primeiros momentos dessa nova fase. “Aqui eu presto cuidados de pós-parto às mães e aos recém-nascidos. Encaminho para banho, administro medicações e verifico sinais vitais. Nós também auxiliamos na amamentação e cuidados gerais com os recém-nascidos”, lista Tatiane.
A enfermeira obstetra Thalita Celinski, coordenadora da maternidade do Humai e chefe de Tatiane, elogia muito o trabalho de “Tati”, como ela a chama. “Ela é muito boa na técnica e no conhecimento que ela adquiriu”, explica. Apesar do perfil técnico da profissão, a equipe da maternidade insiste que os profissionais também adquiram o conhecimento científico para entender o que está sendo desempenhado.
“A Tati é uma técnica muito elogiada pelos pacientes. Já tem um olhar meio clínico. Sabe quando a situação de um paciente vai complicar, já vai e fala com a gente “paciente não tá bem aí, tô achando”, comenta Celinski. “Se tem problema, ela nos traz. Se ela acha que precisa questionar, ela questiona. A Tati tem um jeito firme de falar, mas ela é muito delicada e compreensiva. Ela tem um espírito de liderança”.
Tatiane não se incomoda com o treinamento dos novatos. “Na área dos quartos, eu sou uma das mais experientes. Ninguém nasce sabendo e todo mundo precisa de alguém para ajudar no começo”, reflete. Para Celinski, isso transforma Tatiane numa peça fundamental da maternidade. “Eu confio nela de olhos fechados. Onde ela estiver, vai sair bonito e bem feito”, completa.
Contratada em regime especial (CRES), Tatiane também foi contratada como terceirizada por 1 ano e 4 meses. “Ela sempre passa na prova e volta para a Maternidade. Quando venceu o contrato, ela entrou por empresa terceirizada e nós fizemos questão de contratar […] Vai ser muito triste quando acabar o contrato e nós não pudermos mais tê-la por aqui”, frisa Celinski.
“A Tati é uma dessas técnicas que mora no coração, uma amigona. É nosso patrimônio na maternidade”, soma Celinski. “É um trabalho muito gratificante e é prazeroso trabalhar com a vida”, completa Tatiane, com um sorriso.
Texto: William Clarindo | Fotos: Fabio Ansolin