“É como se finalmente pudéssemos relaxar um pouco”. É o que descreve Thaiza Rebonato, fisioterapeuta do Hospital da Universidade Estadual de Ponta Grossa (HU-UEPG). Depois de mais de um ano e meio da pandemia, os profissionais puderam garantir alguns minutos de desestresse nas sessões de barras de access consciouness nesta segunda (27) e terça-feira (28). A atividade faz parte da ação “Setembro Amarelo – toda vida importa”, que busca prestar acolhimento e bem-estar aos servidores, com a prática de terapias integrativas. O projeto ainda conta com atividades de dança circular e roda de terapia comunitária.
A ideia de ofertar atividades de bem-estar aos servidores partiu das próprias praticantes de barras de access que atuam no Hospital, segundo Ines Chuy Lopes, chefe do serviço social do HU. “Vimos que seria uma boa atividade, principalmente por conta de todo esse processo de cansaço e desgaste das equipes, no cuidado de pacientes com Covid-19”. Segundo Ines, qualquer ação desenvolvida em prol dos servidores é muito bem-vinda. “Principalmente aos que estão dedicados ao combate à pandemia, essas atividades são importantes. Todo cuidado que possa reverter em bem-estar e saúde mental ao servidor é sempre visto com bons olhos por nós”, completa.
Além das sessões de barras de access, os servidores ainda terão dança circular nesta quinta-feira (30). “Estamos planejando ações mensais futuramente, como continuidade desse cuidado com o profissional de saúde. Já temos oferta de roda de terapia comunitária e mais sessões de barras”, completa Thaíza. Servidores interessados podem se inscrever pelo link.
Barras de Access
As barras são uma série de toques em 32 pontos da cabeça. Praticantes acreditam que, quando esses pontos são ligeiramente tocados, energias do cérebro e do corpo são liberadas. A Access Consciouness é uma empresa norte-americana, que realiza treinamentos e forma praticantes das barras por todo o mundo. Rosilene Gomes é facilitadora de barras de access e atuou como voluntária na atividade promovida pelo HU. “Me ofereci para para contribuir junto com as minhas alunas. Assim que tivemos aprovação da direção do Hospital, começamos a planejar a atividade”, relata. Rosilene já foi voluntária em outras terapias integrativas no Hospital em 2019. “Neste ano, realizamos as barras e é muito interessante levar essa prática aos profissionais que estão com um nível de desafio muito grande, por conta da pandemia”.
Texto e fotos: Jéssica Natal