UEPG define minuta de curricularização das atividades extensionistas

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Nesta terça-feira (17), foram aprovadas as normas para institucionalizar a curricularização das atividades extensionistas na Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG). A minuta atende à Resolução do Ministério da Educação publicada em dezembro de 2018 sobre a obrigatoriedade dos cursos de graduação curricularizarem a extensão, no mínimo, 10% do total da carga horária de cada curso.

O vice-reitor da UEPG, Everson Augusto Krum, a aprovação da curricularização da extensão na universidade vem ao encontro das propostas modernas apresentadas pela gestão da UEPG, de maior participação da comunidade acadêmica na sociedade. “Em breve, estaremos atuando em mais projetos, participando e transformando o mundo que vivemos”, afirma.

De acordo com a pró-reitora de Extensão e Assuntos Culturais (PROEX), Clóris Regina Blanski Grden, na atual gestão da UEPG, as discussões iniciaram em 2018 por meio da criação de um grupo de trabalho composto por representantes da Proex, Prograd, Propesp, Proplan, Cepe, Nutead e Copelic. “As equipes elaboraram a proposta de minuta, a qual foi disponibilizada aos setores de conhecimento da UEPG para leitura, análise e parecer”, conta.

“De nossa parte, da câmara de graduação, discutimos exaustivamente esse assunto e fizemos uma reunião conjunta com a câmara de pesquisa e todos os diretores de setores, na última semana, para aprimorar alguns parágrafos e corrigir pequenos detalhes. E chegamos todos a um consenso”, explica o professor Ricardo Diniz Correia de Almeida, conselheiro da Câmara de Graduação do CEPE e decano do Conselho Universitário.

Para Clóris, a integração da extensão aos currículos de graduação possibilitará uma formação acadêmica alicerçada à prática profissional. “Haverá uma ampliação dos referenciais teóricos, metodológicos e interdisciplinares das universidades de acordo com o contexto em que atuam, ao mesmo tempo em que ocorrerá a aproximação delas às comunidaes externas”, diz.

Conforme a pró-reitora de Graduação (Prograd), Lígia Paula Couto, a curricularização da extensão é uma proposta do Governo Federal que já vinha sendo discutida há um tempo significativo. “Sua aprovação no formato de lei acaba estabelecendo uma política para o ensino superior brasileiro que, a meu ver, passa a valorizar a extensão nos currículos da graduação como uma forma de promover a articulação da universidade com a sociedade, dar mais protagonismo aos alunos e a possibilidade de a universidade exercer sua função social na transformação das comunidades numa perspectiva mais igualitária, justa e democrática”, reforça.

Lígia explica que a construção da minuta interna da UEPG considerou a Legislação Federal, mas, também as demandas dos diferentes cursos e foi construída em diferentes momentos, com discussão nos cursos, nos setores e no CEPE. “A próxima etapa é a revisão dos projetos pedagógicos dos cursos para atender à minuta, de modo que toda a graduação, a partir de 2022, inicie a implantação da curricularização da extensão. A Prograd se colocou à disposição dos colegiados, desde início de 2019, para auxiliar na construção curricular”, finaliza.

Texto: Vanessa Hrenechen   Foto: Luciane Navarro

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