A equipe da Agência de Inovação e Propriedade Intelectual da Universidade Estadual de Ponta Grossa (Agipi-UEPG) promoveu, na última quinta-feira (08), visita técnica para conhecer as dependências da Associação Catarinense de Tecnologia (Acate), em Florianópolis, Santa Catarina. Integraram o grupo da viagem as startups incubadas na Agipi, InorfTIVE, Learning e Clube da Robótica, além de professores dos cursos de Administração e a coordenadora do Centro de Educação Empreendedora da UEPG (CEE), Cleise Hilgemberg.
O objetivo da viagem foi fortalecer a Agipi, as startups incubadas e outros agentes de inovação da UEPG, com a oportunidade de conhecer experiências de empresas e instituições do ramo, trocar conhecimento e se inspirar para criar e modernizar processos na Universidade.
De acordo com o Diretor da Agipi, professor Miguel Archanjo de Freitas Junior, a ação faz parte do planejamento estratégico estabelecido para a consolidação da Agência que, segundo ele, através de iniciativas como essa “está capacitando seus colaboradores e as startups incubadas, ao mesmo tempo em que tem trabalhado no processo de sensibilização dos professores, pesquisadores, alunos de graduação e pós-graduação da UEPG”.
A Acate é um dos principais sistemas de inovação da América Latina, que busca apoiar de forma abrangente o sistema de empreendedorismo local, desde startups às empresas de grande porte, gerando conexões que fortalecem o setor de tecnologia no Estado. Além de ser a mais importante representante do empreendedorismo inovador em Santa Catarina, a Associação é uma das principais interlocutoras das empresas catarinenses de tecnologia junto aos poderes públicos municipais, estaduais e federais, além de outras entidades representativas e instituições do setor tecnológico, em Santa Catarina, e no Brasil.
Os visitantes puderam iniciar tratativas de possíveis parcerias entre os polos de inovação e conhecer os Centros de Inovação da Acate, como o Centro de Inovação e Empreendedorismo Primavera, onde a equipe foi recebida pelo diretor Diego Dalavedo Barbosa, que apresentou a metodologia estabelecida para o processo de incubação das empresas. O grupo também visitou o Sapiens Parque e o Centro de Inovação Soho, no qual os participantes realizaram práticas de benchmarking (estudo de concorrência) e troca de conhecimentos para solucionar problemas encontrados no dia a dia em ambos os polos de inovação.
Quanto às visitas feitas na viagem, Vinicius destaca que a metodologia empregada pela Acate e os modelos de estrutura física dos Centros de Inovação foram os pontos que mais lhe chamaram a atenção. As startups permanecem por até 3 anos incubadas e, nesse período, têm seus modelos e planos de negócios construídos junto com a equipe técnica da incubadora. “Também recebem apoio e capacitação direita para cada próximo passo, sendo cobradas a cada etapa para apresentarem o avanço conseguido”, explica Vinicius. O empreendedor também aposta sobre os espaços de convivência. “São estruturas onde as inovações viram vitrines aos visitantes e os colaboradores podem trocar impressões entre eles através de encontros temáticos promovidos por eixos contínuos de atividades”, ressalta.
Texto: Cristina Gresele | Fotos: Agipi