A principal pauta foi a Caravana da UPE, projeto que terá início em junho e pretende passar pelas sete universidades estaduais do Paraná. “A Caravana vai levar propostas de debates, como assistência e permanência estudantil, a importância das estaduais para o desenvolvimento do Paraná e um festival ao final dos dias”, conta Camilli, que é acadêmica de Nutrição.
Para o reitor da UEPG, Miguel Sanches Neto, falar sobre mobilização estudantil é essencial e eventos como a Caravana podem fomentar a participação dos estudantes e auxiliar a melhorar as políticas de assistência estudantil. “A Caravana pode ajudar a fazer o diagnóstico, de instituição a instituição”, comenta.
Segundo o presidente da UPE, a retomada das Caravanas é ainda mais importante porque este tipo de mobilização surgiu no Paraná. “O objetivo é estruturar as demandas, organizar um movimento estudantil, mobilizar e engajar os alunos”, conta. “A universidade é um espaço de debates, disputa de ideias e de mentalidades e também espaço em que o estudante é um trabalhador, produz ciência, tecnologia, inovação, cultura, arte, literatura… A universidade acaba sendo um território cultural”.
Encontro de CAs e DAs
Ainda nesta terça-feira, a UPE organiza uma reunião com os centros acadêmicos e diretórios acadêmicos da UEPG. O objetivo é debater a universidade pública e estadual. “Queremos nos aproximar dos centros acadêmicos. Sentimos que nos últimos anos, devido à pandemia, os estudantes perderam o engajamento dentro das universidade e já não sabem como atuar”, explica Camilli. “Nosso objetivo é trazer uma perspectiva de como o movimento estudantil funciona e as nossas principais pautas”. O encontro acontece às 17h, no Diretório Acadêmico de Física, no Campus Uvaranas.
Texto e fotos: Aline Jasper